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Mostrando postagens de 2016

O ataque das autoridades sem freio

Por Marcelo Pereira Os procuradores e juízes ligados ao golpe de 2016 não gostaram nada de ver os também golpistas deputados alterarem o projeto "10 medidas contra a corrupção", de nome equivocado pois na verdade não passa de um AI-5 moderno que pretende por na cadeia pobres inocentes que possam se envolver em situações constrangedoras, várias criadas pelas próprias leis. Corrupção se combate de outra forma, não com a eliminação de direitos e liberdades do cidadão comum. Além de terem eliminado as tais situações constrangedoras - que supostamente serviriam como "detectoras de corruptos", mas utilizando métodos e conceitos subjetivos, com base em convicções pessoais e não em fatos, os deputados incluíram uma emenda que deixou estes procuradores de cabelos em pé e a parcela mais conservadora da sociedade babando de ódio. A emenda visava limitar os abusos cometidos por procuradores e por integrantes do Poder Judiciário. É uma emenda justa, mas foi interpret

"Responsabilidade Social" só ajuda seus promotores

Por Marcelo Pereira Infelizmente, as elites que controlam as empresas no país não querem repartir renda. Ganância é ainda uma característica muito frequente entre os gestores brasileiros. Apesar de socialmente reprovada, a ganância não somente existe como é estimulada. Obviamente ela recebe outros nomes mais "bonitos" (garra, força de vontade, ambição, etc.), mas a ânsia de ser melhor e ter mais que os outros é nítida e infelizmente, perene. Mas a pressão social para que empresários repartam a suas grandes rendas tem feito com que empresas investissem naquilo que elas chamam de "responsabilidade social". É um nome bonito, eu mesmo gosto deste nome, mas a realidade por trás dele é bem menor do que se espera. Na verdade, ricos não costumam ser generosos. Se fossem generosos, não seriam tão ricos. Mas empresários precisam do prestígio social, pois entram em contato com outras pessoas, que como eles, exigem uma boa imagem e assumir a ganância não parece alg

Crise faz aumentar o número de milionários no Brasil

Por Marcelo Pereira Se engana quem acha que a crise é prejudicial a todos. Sempre existe quem saia lucrando com crises e por isso que ainda continuamos a tê-las. Um sistema ganancioso tem como resultado certeiro uma verdadeira bagunça econômica que acaba por gerar danos aos mais fracos. Quem acha que todos os empreendedores saem perdendo com crises vive em um mundo paralelo, fora da realidade. Apenas os pequenos e médios empreendedores e os grandes que não são rentistas perdem com crises. Rentistas vivem das especulações do mercado financeiro, cujas regras existem justamente para beneficiá-los. Foi informado que a crise - que é mundial - tem feito aumentar o número de milionários e bilionários no Brasil, aumentando a concentração de renda. Em tempos de desemprego e perdas de todos os tipos, ver que uma pequena parcela da população está lucrando é de envergonhar qualquer um que tenha o mínimo de senso humanitário. Nas crises, juros altos e aumento dos valores de objetos

Iniciativa estimula o empreendedorismo entre negros

Por Marcelo Pereira O povo negro, infelizmente, tem muitas dificuldades em qualquer setor da vida. Nossa sociedade é racista e infelizmente só enxerga defeitos no povo negro. Defeitos irreais que só existem na cabeça de quem tem o preconceito. Mas uma iniciativa pretende incluir os negros e não-brancos no mundo do empreendedorismo, representando uma importante oportunidade de inclusão sócio-econômica. O Kilombu surgiu como um aplicativo para estimular negros e descendentes a entrarem no mercado do empreendedorismo, para oferecer produtos e serviços mais diferenciados, além de servir como oportunidade de crescimento profissional a indivíduos que tradicionalmente encontram dificuldades de inserir neste tipo de mercado. É uma iniciativa extremamente importante e eu apoio totalmente. Negros, do contrário que os racistas dizem, são trabalhadores, extremamente criativos e altamente inteligentes e talentosos. O fato de terem a triste experiência como vítimas de injustiças e dific

O péssimo exemplo do dono da Riachuelo e a índole escravocrata do empresariado brasileiro

Por Marcelo Pereira Não adianta o empresariado brasileiro escrever cartilhas estimulando a responsabilidade social se os empresários não fazem a parte deles. Pior: acham que deveria ser o oposto. Especialistas em História Política e História Econômica sempre falaram da índole escravocrata do empresariado brasileiro. Apesar de sonharem com gestões em que pudessem ter seus lacaios trabalhando de graça, muitos empresários brasileiros não assumem publicamente isso por conhecerem a má imagem da escravidão no senso comum. Há um medo secreto em ser preso por apoiar e praticar o trabalho escravo, considerado crime por lei. Mas um deles deixou vazar esta tendência tradicional dos donos do poder econômico em desejar a volta da escravidão no país, que pasmem, está sendo estudada pelo governo Temer (sem o nome de "escravidão", que se tornou pejorativo), na tentativa de diminuir os custos para as elites, preservando o altíssimo padrão de vida, irreal e injusto para um país em

Acostumados a mandar nos políticos, empresários resolvem ser os próprios políticos

Por Marcelo Pereira A classe trabalhadora menos politizada de uma certa forma está certa. Ela não quer ver ideologia e sim a satisfação direta de suas necessidades. O enfraquecimento das esquerdas, que oferecem muita teoria e pouca prática, fortaleceu um novo tipo de direita que passa - pelo menos na aparência - longe do neoliberalismo posto em prática pelos direitistas mais tradicionais. O resultado disso é o ódio da política em geral e o desejo de colocar um não-político na gestão pública. Dois empresários sem experiência política surpreenderam a todos ao vencer eleições. Curiosamente foram eleitos pelas camadas mais pobres das populações. Não que os eleitores se identificassem com eles mas, talvez ingenuamente, acreditassem que eles representassem uma novidade. Além disso, a classe empresarial nunca foi objeto de ódio do senso comum, apesar de errar mais que os políticos. É impossível não comparar as vitórias de João Dória Júnior para a prefeitura da maior cidade brasi

Meritocracia: uma fábula delirante

Por Marcelo Pereira Muito se fala ultimamente em Meritocracia. Os direitistas e capitalistas mais exaltados adoram falar sobre ela. Não vamos ficar aqui destrinchando sobre o que é Meritocracia porque não vale a pena. É um delírio de quem arrumou um jeito de dizer que as injustiças do mundo são "justas". Puro delírio. Vamos trocar em miúdos: imagine que todos os ricos, mesmo os mais ricos, ricaços, sejam na verdade "pobretões que deram certo". Eles simplesmente trabalhavam normalmente em seu cotidiano, acordado cedo, enfrentando deslocamento difícil de casa para o trabalho, cumprindo horários e tarefas e foram crescendo gradativamente, souberam aplicar o salário que ganhavam e acabaram enriquecendo. Mágico, não? Mesmo que isso não seja impossível, as chances disso acontecer são imensamente reduzidas. Nem chega a 1% a sua possibilidade. Nossos sistema capitalista-neoliberal cria todas as condições para dificultar a subida profissional alegada como possív

Administração de esquerda: uma realidade possível

Por Marcelo Pereira Apesar da Administração ter sido criada apenas para ensinar a teoria e prática da gestão de negócios, há muita gente que acredita, e infelizmente isso ficou arraigado socialmente, na utopia de que os cursos de gestão não passam de fábricas de magnatas em potencial, enganando muita gente que decide entrar para esses cursos. O estereótipo arraigado de "fábrica de magnatas" tem feito com que sutilmente ideias de direita fossem doutrinadas em cursos de Administração. Mesmo que não consiga fabricar magnatas, o curso chega ao ponto de fabricar direitistas, conservadores dos mais chatos e mais egoístas, bajuladores dos líderes mais gananciosos do planeta, sonhando em se tornar como eles. Gente cuja única meta é enriquecer e mandar nos outros, como se fosse "melhor" que o resto da humanidade. Mas não vamos esquecer que no planeta Terra não habitam somente administradores. E que o sucesso de uma empresa, em boa parte, não é de seus gestores ma

Gestores querem "Responsabilidade Social" sem distribuição de renda e sem eliminar desigualdades

Por Marcelo Pereira Meu caro gestor, você mesmo em seu valioso terno com gravata! Você sabia que aquele mendigo deitado no chão da rua é tão humano quanto você e têm exatamente os mesmos direitos básicos? Não sabia? Pois me sinto na honra de lhe mostrar tamanha  e surpreendente novidade. Muito se fala ultimamente em Responsabilidade Social. Mas observando com detalhe as iniciativas relacionadas e conhecendo a mentalidade conservadora do empresariado brasileiro, não dá para imaginar algo realmente altruístico e que gere benefícios a todos os seres humanos. Pode parecer subjetivo dizer isso, mas é evidente que o empresariado nunca gostou de seres humanos. Pessoas só servem para satisfazer os interesses dos grandes gestores. Empresários "gostam tanto de seres humanos" que com o surgimento da primeira crise, a primeira atitude, na maioria dos casos, é demitir funcionários.  Para se ter uma ideia, até mesmo as relações pessoais dos empresários com família e amigos

Crise mundial pode estar sendo forjada

Por Marcelo Pereira Um dos maiores segredos da administração mundial não é o funcionamento de uma ou outra organização ou a fórmula da Coca Cola. Talvez o maior segredo que os maiores administradores escondem é que a crise mundial é proposital.  A Crise é resultante da ganância e de más aplicações (incluindo a má administração dos investimentos) dos próprios empresários, executivos e líderes econômicos ou pode estar sendo forjada pelos mesmos para obter favorecimentos e aumentar poder. A crise, do contrário do que os mais ingênuos pensam, pode estar sendo benéfica para os mais poderosos. É nociva para os pequenos e médios empreendedores e para os trabalhadores em geral. Os homens mais poderosos do mundo, daqueles que falam grosso com presidentes da República, a crise, mesmo trazendo alguns prejuízos, ainda traz mais benefícios. Através da crise, são encontradas justificativas plausíveis para cortar gastos importantes e desviá-los para o acúmulo de bens que podem aument

Ganância não é mais defeito: virou qualidade. Desde que você não a chame de "ganância"

Por Marcelo Pereira Toda vez que eu ouço coisas desagradáveis sobre o Capitalismo e as crises e problemas resultantes, nunca ouço análises que sejam capazes de responsabilizar a ganância típica desse sistema pelos erros consequentes. Fica a impressão que para todos, o problema da ganância é subjetivo, algo que deve ser ignorado em análises mais técnicas e objetivas.  Um erro, pois sabemos muito bem que a ganância não somente é a origem de grande parte dos erros capitalistas como também a base que sustenta este sistema. Não dá para ser capitalista sem ser ganancioso. Isso é fato. Se deixar de ser ganancioso, deixa de ser capitalista para ser o que o genial ex-chanceler Celso Amorim classifica como "socialismo democrata". Mas ser socialista em um mundo individualista pega muito mal, não é? Não é coincidência que o crescimento dos ideais direitistas ocorra simultaneamente com o aumento do sentimento de individualismo na maioria das pessoas. Passar a perna no outro d

A demissão de Trajano e o que isso significa

Por Marcelo Pereira Eu não sou muito ligado em ver esporte (praticar é sempre muito melhor do que ver). Gosto apenas de ver alguns, mas sem fanatismo. Não interrompo atividades importantes para assistir a partidas esportivas.  Não colocar esporte acima de outras coisas é uma heresia em uma sociedade como a brasileira que diviniza o esporte e não consegue enxergar o lado ruim por trás dela (que infelizmente é real). Mas como entretenimento, o esporte consegue cumprir a sua função e para quem curte é um ótimo meio de passar as horas que não se tem algo importante a fazer. Às vezes assistia ao ESPN mais pela qualidade de seus programas do que pelo esporte em si. Boa parte da qualidade do canal é de responsabilidade de José Trajano, um dos melhores jornalistas esportivos que existiram no país (esqueçam o Galvão: ele não é jornalista, é um torcedor fantasiado; um cheerleader ! Só a Globo gosta dele).  Trajano foi fundador da filial brasileira do ESPN e executivo do canal. O

Te cuida, João Dória! Cidade não é empresa!

Por Marcelo Pereira As eleições municipais terminaram em boa parte das cidades e em outras irá para o segundo turno. O resultado em geral é a vitória da direita, o que pode ser diagnosticado como um retrocesso, pois o ideal é que depois de uma esquerda ruim, houvesse uma luta por uma esquerda melhor, pois cedo ou tarde se comprovará o fracasso do Capitalismo, sistema muito mais interessado em cuidar da saúde econômica do que melhorar a vida de pessoas.  A guinada retroativa para a direita segue a tradição brasileira de tentar resolver novos problemas com soluções antigas. Temos o cacoete de "viajar" para o passado quando tentamos resolver o que está de errado em nosso cotidiano. Apesar do mito dizer o contrário, brasileiros não são um povo criativo e a submissão a mídia, a lideranças e às instituições faz com que a população aja desta maneira. Na política, resolveram trocar a esquerda pelas representações de direita. Na prática isso significa voltar ao estágio an

No Brasil, administradores se preocupam mais em ficar ricos do que administrar

Por Marcelo Pereira Assistindo a alguns episódios da série Gigantes do Brasil do History Channell, a ideia que inevitavelmente vem à cabeça é a de que aqueles sim, eram empreendedores. Eles foram os que lutaram para que suas empresas pudessem crescer e oferecer serviços e produtos de qualidade.  Mas este tempo passou. Embora a palavra "empreendedor" seja mais utilizada agora que na época, ela ganha hoje um sentido de hipocrisia, como se compensasse com um rótulo aquilo que não é feito na prática.  Há empreendedorismo hoje? Sim, há, mas entre as pequenas e médias empresas. Mas elas nunca crescem o bastante. As grandes, poderosas, estabilizadas e sob um sistema de heranças (famílias) e sucessões (sócios), já não batalham mais. Sua ocupação está agora em se manter no topo. E para se manter no topo, pratica-se o arrivismo, alia-se ao poder político e não raramente toma atitudes reprováveis como afrouxar nas relações de trabalho (escravidão?). Na verdade, a função

Responsabilidade social do empresariado brasileiro é pura hipocrisia

Por Marcelo Pereira Há algumas semanas eu estava estudando e tive que assistir a uma palestra dada por um executivo sobre o que ele definia como "responsabilidade social". Conhecendo a índole de empresários e executivos brasileiros ou instalados no Brasil, eu não esperava muita coisa a respeito. A palestra serviu para confirmar a minha crença no caráter não-humanitário do empresariado brasileiro, acrescido da mais nítida hipocrisia. Se já não bastasse o fato de que homens que reservam boa parte do gordo patrimônio para uso pessoal, na manutenção de faraônicos supérfluos, não seriam capazes de atos altruísticos realmente eficientes, quando cobrados pela sociedade para fazer alguma coisa em prol dos menos favorecidos, resolvem fazer de forma estereotipada, paliativa e precária, da mesma forma que já é feita por instituições religiosas, aquilo que elas chama  de "caridade". O que os executivos e empresários pensam a respeito da responsabilidade soci

Temer pretende acabar com direitos trabalhistas

Por Marcelo Pereira Quem é sensato sabe que um governo se instalou de forma bem desonesta. Sabe também que os verdadeiros motivos estão ligados a ganância capitalista que ainda habita as mentes de boa parte do empresariado brasileiro, ainda bastante ignorante em questões humanas e sociais.  Que este empresariado, junto com os estrangeiros instalados aqui, patrocinaram a saída de Dilma Rousseff, que estava atrapalhando os planos de expansão capitalista feitos para manter o Brasil o sub-desenvolvimento, para que não prejudiquem os interesses das tradicionais grandes potências mundiais. Diante desta triste realidade que nada tem a ver com Administração e com democracia, com Temer devidamente instalado na cadeira que não lhe pertence, agora é a hora de retribuir os favores. O empresariado patrocinador do "impeachment" se reúne para cobrar de Temer as mudanças que irão favorecer o patronato e prejudicar o trabalhador, este que tradicionalmente é visto pelas gestões c

Hoje é o Dia do Administrador. Pensemos antes de comemorar

Por Marcelo Pereira Hoje é o dia escolhido para se comemorar a profissão de administrador. Uma profissão ainda mal compreendida mesmo pelos próprios administradores, sendo utilizada mais como trampolim sócio-econômico do que como uma missão de fazer com que coisas sejam bem executadas.  Ser administrador é acima de tudo, ter a capacidade de permitir e observar para que várias ações sejam feitas na melhor qualidade possível e e menor tempo, diminuindo custos (quando necessário - reduzir em excesso tem se mostrado altamente nocivo) e atingindo mais facilmente, senão com garantias, os objetivos pretendidos. Mas infelizmente, ainda mais em tempos de modismo direitista (Administração nada tem a ver com ideais de direita), muita gente sai das faculdades de Administração com sede arrivista de ganância. Estudam não para administrar, mas para ficar rico. Está bem arraigado o mito de que quem faz Administração, faz para enriquecer.  Para obter excesso de dinheiro, bens e poder q

Investimentos voltarão: não se iludam com eles

Por Marcelo Pereira Com a deposição de Dilma, muita gente poderá ter a ilusão de que as coisas melhorarão para o país, principalmente com a chegada e talvez o aumento dos investimentos estrangeiros no país. Mas não se iludam! Os investimentos serão um belo cavalo de Troia a esconder algo bem nebuloso para a sociedade brasileira. Uma tendência cada vez mais comum, mas pouco comentada é a de que empresas gostam de investir em países onde as relações trabalhistas são frágeis e/ou desumanas. Países onde a escravidão não é ilícita são os favoritos para instalação de fábricas. Óbvio. Empresários querem diminuir custos e aumentar lucros (para aumentar suas contas bancárias individuais) e estão pouco se importando com o bem estar de trabalhadores. O Capitalismo nunca focou o bem estar de pessoas, a não ser quando isso interfere nos interesses dos grandes capitalistas. Se as relações trabalhistas se afrouxarem, com a CLT sendo descartada e haver a predominância do negociado, muitas

A predominância do negociado sobre o legislado e os riscos da volta da escravidão

Por Marcelo Pereira Com a expulsão de Dilma Rousseff da presidência, feita sem base legal, o que caracteriza um golpe (embora as forças que agora lideram o país não admitam isso - nem a ditadura militar admitiu), toda a legislação trabalhista irá mudar. O avanço do Neoliberalismo, um dos fatores que motivaram o impeachment de Dilma, agora livre de obstáculos, vai eliminar muitos direitos, cabendo ao trabalhador sorte e muita capacidade de convencimento se quiser viver com dignidade. Sabe-se que capitalistas, por natureza, não costumam ser humanitários. O poder e o lucro, em proporções crescentes, sempre foram as suas metas. Sem leis para impor limites, se sentem seguros para fazerem o que quiserem, reforçando o caráter explorador que é inerente ao Capitalismo e aos ideais liberais que o reforça. Um grande risco que há é o do retorno, embora de maneira sutil e disfarçada, da escravidão. O ato de trabalhar gratuitamente ou remunerado de forma precária poderá ser autorizado