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Mostrando postagens de 2017

Universidade Estácio de Sá demite mais de mil professores para recontratá-los em condições precárias

Por Marcelo Pereira Mesmo nos melhores tempos, sempre tivemos um salário mínimo muito abaixo do digno. Segundo cálculos do DIEESE, para estar no nível da dignidade, o salário minimo deveria estar em torno de R$ 3.000,00 (três mil reais) em valores atuais. Mas o nosso último salário esteve um pouco menos de mil reais, considerado baixo para a satisfação das necessidades básicas. Mas um influente grupo de poucos magnatas, acostumados a ganhar bilhões por mês, entendeu que pagar R$ 900,00 de salário a seus funcionários era alto demais e tratou logo de soltar a grana que eles recusam a pagar a funcionários para subornar deputados a votar pela nefasta Reforma Trabalhista, que na prática é a revogação não apenas da CLT mas também da Lei Áurea. Uma notícia divulgada ontem mostra que a coisa é pior que se imagina, pois uma entidade que se diz comprometida com a educação e com a dignidade humana, a Universidade Estácio de Sá, acaba de anunciar que demitirá cerca de 1,2 mil professor

Empresários, não gostam de trabalhar? Então para quê sabotar? Para quê trapacear?

Por Marcelo Pereira O moralismo conservador é bem hipócrita. Crentes de possuírem o "copyright" de valores elevados como o trabalho, a religiosidade e o patriotismo, nada disso é posto em prática e o que se vê nos conservadores é uma ganância ensandecida e um desejo grande de vencer de forma mais fácil possível, de preferência passando por cima dos outros. O golpe de 2016 e a "saída do armário" de um neo-conservadorismo semi-sádico mostram que os empresários, maestros dessa nova onda retrógrada, estão muito a fim de gastar e nada a fim de competir com as forças progressistas que vem ganhando eleições nos últimos anos e poderão ganhar as próximas.  Como transferir defeitos próprios para os outros é especialidade dos conservadores, o jeito foi lançar mão de toda a calúnia e difamação para tentar enganar a sociedade inventando a falácia de que quem ajuda os mais pobres é corrupto e sanguinário e que bons mesmos são os magnatas gananciosos, supostamente dis

Renova Brasil: não caia nesta cilada

Por Marcelo Pereira Uma iniciativa criada por um grupo formado pelos empresários mais ricos do país, chamada de Renova Brasil, ou Renova BR, tem a finalidade de preparar lideranças comprometidas com o neoliberalismo e que criem meios sutis de evitar a justa redistribuição de renda e o progresso de instituições brasileiras, o que poderia ameaçar a  hegemonia das grandes corporações do "Primeiro Mundo" e que prejudique os interesses particulares destes mesmos empresários. Fracasso nas regiões onde a burguesia não é maioria Esta iniciativa, criada para tentar salvar o neoliberalismo, que sofreu danos com a crise econômica de 2008, que se mostra um verdadeiro fracasso nas regiões onde a burguesia não domina, é liderada por Eduardo Mufarej, presidente da Somos Educação e tem o Luciano Huck como um dos patrocinadores e garoto propaganda de iniciativa. O ancião Abílio Diniz, o publicitário Nizan Guanaez (que pediu para o "mordomo" do Golpe de 2016, Michel

Reforma Trabalhista, Crise de 2008 e Pejotização

Por Marcelo Pereira A Reforma Trabalhista aprovada no governo golpista de Michel Temer, para quem leu todos os pontos detalhadamente e conhece como funciona as mentes dos maiores empresários do país, sabe que a mesma eliminará a dignidade do mercado de trabalho brasileiro a partir de agora.  Na melhor das hipóteses, entraremos numa espécie de sistema de bicos, onde o emprego de carreira se torna um privilégio de poucos enquanto a maioria terá que se virar com formas precárias de empregos instáveis, sem o direito de administrar os gastos com salários, já que estes se tornam uma incerteza sem garantias, podendo ser cancelados sem aviso tendo a alegada crise como justificativa. Temer foi um instrumento utilizado pelo "Deus-mercado" para realizar um golpe que servisse para preservar a ganância dos empresários, preocupados com os danos causados com a crise mundial de 2008. Em 1929, uma crise semelhante fez surgir o Nazismo na Alemanha, com medidas danosas aos cidadãos

A decadência de "João Dólar", o "João Trabalhador"

Por Marcelo Pereira Dizem que mentira tem pernas curtas. Pode até ser que as pernas sejam mais longas do que se pensa, mas elas nunca crescem. Chega um momento que os fatos, com ajuda da lógica e do bom senso, acabam por derrubar qualquer mentira, desmascarando quem se beneficiar em enganar os outros. João Dória, eleito em 2016 como prefeito da maior cidade do país, São Paulo - em si uma função de gigantesca responsabilidade e complexividade - tem se mostrado uma farsa, não apenas como prefeito, mas também como o gestor. Quem se lembra das campanhas dele, sabe que ele vendeu a imagem do "gestor", como se governar a maior cidade do país fosse tão fácil como administrar uma pequena quitanda de subúrbio. O próprio João Dória, como gestor, é uma farsa. Na verdade, Dória é publicitário e seu verdadeiro dom está relacionado a esta função. E publicidade é o que ele tem feito quando começou a sentar na cadeira de prefeito e nada além disso. A alegada capacidade de gestor

CEO de Engenho

Por Marcelo Pereira Há um mito, defendido pelos conservadores de que as nossas elites são responsáveis, altruístas e altamente interessadas no desenvolvimento do Brasil. É um mito falso, já que nada disso é observado na prática. Se lembrarmos do conservadorismo de nossas elites e do fato de que muitas ideias são passadas de pai para filho, nos lembraremos de que nossas elites não são só conservadoras como bastante retrógradas e pasmem: ignorantes. Na verdade, as elites brasileiras são majoritariamente descendentes dos velhos senhores de engenho. Segundo intelectuais como Jessé de Souza, que lança agora seu novo livro, A Elite do Atraso, da Escravidão à Lava Jato , as nossas elites nunca deixaram de ser escravocratas. É um sonho dos homens mais ricos, sejam brasileiros ou estrangeiros instalados no país, de ter empregados trabalhando de graça, sem a troca de serviço por qualquer tipo de benefício. Claro que este desejo de escravizar as classes dominadas é manifestado de for

O perigoso envolvimento de empresas com causas sociais

Por Marcelo Pereira "Façamos a nossa revolução, antes que os revolucionários as façam" , deve dizer cada um dos capitalistas avessos à distribuições de renda mais justas e o fim das classes sociais. Em um mundo regulado pela moral pseudo-altruística mas ainda bastante ganancioso e que acha que os mais ricos são "vencedores justos" de uma "competição" que se inicia logo ao nascer, é preciso crir um falso equilíbrio entre ganância e generosidade. A partir da segunda metade dos anos 90, as empresas encanaram de se envolver em causas sociais. melhor dizendo, o que as empresas entendem como "causas sociais", geralmente inspiradas na caridade paliativa praticada pelas instituições religiosas. É uma forma de caridade que não melhora a distribuição de renda, não ameaçando a ganância dos mais ricos e a estrutura de poder que os sustenta. Mas para "ficar bem na foto", agradando a opinião pública e agregando confiança alheia, era prec

Reforma trabalhista destrói mito da Meritocracia

Por Marcelo Pereira Hoje eu vou dar uma de Poliana, aquela personagem de conto de fada que via o lado positivo até mesmo na desgraça. A Reforma Trabalhista, que elimina muitos direitos dos trabalhadores, reduzindo o trabalho aos níveis da informalidade, tem um lado bom: cala a voz dos conservadores, que na poderão mais usar o falso mito da Meritocracia para justificar suas crenças. Para quem chegou a este blog por meio deste texto, Meritocracia é a tese fantasiosa que alega que se um empregado cumprir todas a rotina do trabalho, obedecer ao patrão e seguir rigorosamente as regras do mercado, ele enriquecerá e virará um magnata. Pura lenda. A Reforma Trabalhista destrói de uma vez por todas a Meritocracia e arranca a máscara de boa índole de empresários, executivos e dos conservadores que os defendem. Vários pontos da reforma deixam bem claro que o trabalhador terá a mesma fragilidade do trabalho informal (como se vê no camelô) e a possibilidade de perder até mesmo o direit

Precisamos falar sobre a ganância

Por Marcelo Pereira A ganância é um dos maiores problemas da humanidade. Se achar melhor do que os outros e por isso querer ter mais que a maioria da população tem feito grandes estragos por toda a história mundial. Ninguém fala, mas a ganância é a base de qualquer tipo de guerra. É a base ideológica da lei do mais forte, o estranho "direito" do grande pisar no pequeno. Teóricos de Administração e Economia não gostam de falar em ganância por acharem um conceito subjetivo, ligado á moralidade. Mas é preciso não fecharmos os olhos diante da ganância, pois a economia precisa estar em movimento para existir e a ganância retém renda e bens nas contas de magnatas tirando de circulação do cotidiano econômico da sociedade. A reforma trabalhista aprovada recentemente na CCJ é na verdade a transformação da ganância em lei. A exploração do mais fraco, antes proibida pela CLT, agora foi totalmente liberada para o empresariado. Mente quem diz que a reforma trabalhista não vai

Crença na equiparação de grandes e pequenos faz população ter piedade de grandes gestores, criando um pensamento conservador

Por Marcelo Pereira Para a população, os grandes empresários são iguais aos pequenos. Porque os pequenos é que fazem parte da realidade da população. Os pequenos sofrem para manter seus negócios e costumam ser honestos, trabalhadores e não raramente altruístas. Os gestores de micro, pequeno e médio porte são realmente onde se pode ver exemplos de boa e excelente gestão. Como falei acima, é o que a população consegue ver. A noção de empresariado da população mais leiga é o que ela conhece pessoalmente. Portanto, para a população em geral, empresários são trabalhadores, honestos, humildes e altruístas. E é desta forma que imaginam ser também os grandes. As pessoas comuns não sabem como funciona o grande empresariado porque não tem acesso aos seus bastidores. Se baseiam no que conhecem, o que faz com que consigam enxergar no poderoso empresário aquele humilde quitandeiro da esquina. Mas um quitandeiro em proporções colossais. Se acham que o quitandeiro sofre, acreditam que o

Para população, grande empresariado age como o quitandeiro da esquina que ela conhece

Por Marcelo Pereira A população brasileira tem uma confiança cega no grande empresariado, o que favoreceu o surgimento de uma onda neoconservadora que legitima as desigualdades sociais. A maioria da população, mesmo os mais pobres, estes por boa fé, passaram a ter sintonia total com a ideologia das grandes empresas. Porque isso acontece? Na verdade, as pessoas não estão muito bem informadas sobre o pepel dos grandes empresários na política brasileira.O caso JBS revelou um surpreendente envolvimento do grande empresariado com esquemas corrupção. Mas o senso comum continua a tratar como caso isolado, como se não fosse regra empresários de grande porte se envolverem em corrupção. A imagem consagrada dos grandes empresários é a de coitados que dependem da misericórdia dos governos para poderem movimentar a economia. A população menos informada, só conhece o que está ao seu alcance. Como ela não sabe do que acontece nos bastidores das grandes empresas, imagina ser similar ao qu

É ingenuidade micros, pequenos e médios empresários pensarem como os grandes

Por Marcelo Pereira A falácia conhecida como Meritocracia tem servido não só de justificativa malandra para tentar justificar as desigualdades sócio-econômicas como também de ilusão para que pequenos empreendedores sonhem um dia em virar gigantescos empresários a querer mandar em governantes. Mesmo que seja possível um pequeno se tornar gigante, as chances deste fato acontecer são extremamente reduzidas. Creio em torno de 0,0000000000000000001% de chance. Quase nada.  Normalmente grandes empresários se tornam tais através de herança, fusões com outras empresas, rentismo e ações hipervalorizadas na bolsa de valores, ajuda dos governos e infelizmente, atos desonestos (como a corrupção). Trabalho duro dá dinheiro, mas em quantias moderadas. Ninguém fica rico só porque acordou cedo e cumpriu com eficiência uma rotina de trabalho. É uma ignorância de muitos micros, pequenos e médios empresários de pensarem como magnatas, aderindo as tolices defendidas pelos ideais de direit

Reforma Trabalhista prejudicará empreendedorismo

Por Marcelo Pereira Vamos reconhecer. Nem todos os chamados empreendedores estão a favor das reformas trabalhistas. Somente os rentistas, os gananciosos e os que conseguem obter lucros através de outros meios senão a venda de produtos e serviços.  Há empreendedores sérios preocupados com a reforma trabalhista, que põe em xeque mais de 100 direitos adquiridos pelos trabalhadores. Quem estudou ou estuda Administração sabe que a evolução da capacidade de gestão se deu com o aumento cada vez maior da preocupação com o ser humano. Ou seja, o desenvolvimento da Administração é o desenvolvimento de seu lado social. O que a reforma trabalhista pretende é justamente o oposto. O trabalhador volta a sua condição dos primórdios da Administração, quando era tratado como mero equipamento natural. Uma máquina criada para fazer o serviço e que quando "quebra" deve ser descartada e trocada por outra similar ou melhor. Era desta forma que o trabalhador era tratado e com o tempo es

Modernização das leis de trabalho coisa nenhuma! Reforma é a volta da escravidão!

Por Marcelo Pereira Parece que finalmente foi aprovada a reforma trabalhista. Quer dizer, o que a direita chama de reforma trabalhista. Pois reforma dá ideia de trocar uma coisa por outra melhor. Não será isto que vai acontecer. O que começa a partir de agora é a chamada precarização do trabalho, onde a voz do patrão será a única a ter valor e a chantagem o principal meio de negociação. Aprendi em Administração que é uma tradição do empresariado brasileiro, sobretudo o de grande porte, ser autoritário, impaciente e avesso a diálogo. Isso será reforçado pelas novas leis trabalhistas. Esta tradição existe porque grande parte do empresariado brasileiro é descendente dos velhos senhores de engenho do tempo colonial. Obter vantagens as custas de sofrimento alheio é algo passado de pai para filho, o que justifica o pensamento escravocrata dos empresários atuais. Não se engane com a postura pseudo-moderna do empresariado brasileiro. A mentalidade dos donos do meio de produção de

"Modernização" das relações trabalhistas nos leva de volta à Senzala

Por Marcelo Pereira Como todos sabem, ontem foi aprovada a lei da terceirização, que estende para toda e qualquer situação, inclusive para as atividades-fim, a possibilidade de empresas contratarem outras empresas para realizar o serviço sem ter vínculo empregatício.  É uma medida que poderá reduzir os custos da contratação, mas pode tornar a vida profissional precarizada, com condições análogas a de uma escravidão. Não por acaso, é considerada a revogação não somente da CLT como também da Lei Áurea. Coincidentemente, junto com a aprovação, foi recusada pelo governo de Temer a divulgação da lista das empresas que praticam a escravidão no país. Pode parecer subjetivo estabelecer uma comparação entre a reforma trabalhista e a escravidão, mas alguns fatos existem para comprovar que esta comparação é real, lógica e objetiva. primeiro, porque boa parte dos empresários do país descendem de senhores do engenho dos tempos coloniais, tendo a escravatura como ingrediente ideológico

A diferença entre "dar emprego" e "pagar os outros para trabalhar"

Por Marcelo Pereira Sabe-se que os conservadores vivem defendendo as classes abastadas. Para conservadores, ricos são os "pobres que deram certo", os vencedores de uma suposta luta feroz pela sobrevivência. Sabe-se que isto é uma farsa e que os homens mais ricos do país praticamente nunca batalharam para estar onde estão, enriquecendo por herança, aquisições e até mesmo por desonestidade. É muito frequente os conservadores não ricos, na hora de defender os empresários mais ricos, falarem que os empresários "dão emprego às pessoas", tendo que ser para isso, protegidos em seus interesses e privilégios. Acreditam os conservadores que os empresários são "gente do bem" que "vive de ajudar outras pessoas". Como se pagar um mísero salário de fome em troca de um trabalho pesado, cansativo e humilhante, em condições sub-humanas, além de não raramente insalubre, fosse um favor, uma generosidade. Mas que tal melhorarmos esta retórica para torná

Investidores não são instituições de caridade

Por Marcelo Pereira Capitalistas e simpatizantes sempre tiveram uma confiança cega naqueles que eles chamam de "investidores". Para quem não entende Economia e desconhece os bastidores das relações de poder, fica a impressão de que "investidores" são uma espécie de salvadores de plantão a socorrer a sociedade nos momentos de crise ou quando há necessidade de injeção financeira. É uma versão romantizada, quase infantil de um sistema que nada tem de romântico. O Capitalismo é naturalmente cruel, egoísta, ganancioso e arrivista. Capitalistas não medem esforços para passar por cima dos outros feito rolo compressor e se for necessário prejudicar multidões para salvar os lucros dos mais ricos, se prejudica. Como está acontecendo agora no Brasil. Se aproveitando do pouco ou nenhum conhecimento econômico de grande parte da população (exemplo de que o emburrecimento da população é necessário para a manutenção dos poderosos), Michel Temer anunciou medidas drástic

Direitistas misturam pessoa física e pessoa jurídica de poderosos empresários

Por Marcelo Pereira Nos tempos do Orkut, entrei em uma discussão com um direitista que achava que para a empresa poder realizar as suas tarefas de forma plena, possuindo renda suficiente para ser mantida, seus donos teriam que viver com magnatas, com uma vida cheia de excessivos e caríssimos supérfluos. Eu tentei explicar que os empresários não precisavam ser ricos, a empresa é que tinha que ser rica, mas ele não entendeu e a discussão ficou nisso, com o tal direitista defendendo o "direito" do empresário viver com magnata. Acontece que para muitos direitistas - acredito que todos pensem assim - não há separação entre a pessoa jurídica e a pessoa física no caso de grandes empresários. Os pequenos e médios continuam a ralar sem ter o privilégio de utilizar a confusão entre PF e PJ a seu favor. Mas os grandes e gigantescos empresários se dão muito bem com esta confusão.  Além de poderem utilizá-la para justificar o fato de serem podres de ricos, empresários brasile

Reforma trabalhista do governo golpista é tiro pela culatra

Por Marcelo Pereira Infelizmente se admitiu tardiamente que o golpe não foi para combater a corrupção. Isso foi papo para angariar apoio popular ao golpe. Na verdade, o golpe foi imposto para salvar os interesses de magnatas brasileiros e estrangeiros, além de satisfazer a elite e a classe média brasileiras em relação as suas convicções e expectativas. Várias medidas estão sendo impostas à população para proteger os interesses da chamada "Casa Grande", que curiosamente é composta majoritariamente por corruptos. Para salvar a ganância dos capitalistas, optou-se por sacrificar a população , pois é muito mais fácil degolar o fraco para se salvar qualquer sistema. Entre as medidas amargas que farão a população - e não os capitalistas - sofrerem estão a PEC que limita gastos, a reforma da previdência e a aberração que os golpistas chamam de "modernização" das relações trabalhistas. Entende-se como "modernização" o retorno às condições trabalhistas

Grande Empresariado: a eterna desgraça da humanidade

Por Marcelo Pereira Todo o processo de decadência social que estamos vendo após o golpe de estado de 2016 tem uma origem em comum: a crise capitalista resultante da ganância dos homens mais poderosos do mundo. É óbvio que bens e renda nas mãos de poucos, quando se tem imensas multidões que as mereça de igual modo, gerem graves danos, pois os luxuosos supérfluos dos magnatas impedem que as populações mais carentes tenham acesso ao minimo necessário. Mas os magnatas não querem dar o braço a torcer e, capazes de subornar todo e qualquer tipo de gente, se estruturaram para criar uma imensa campanha difamatória que praticamente tira do caminho qualquer um que atrapalhe seus interesses gananciosos de quererem ser melhores que o "resto" da humanidade. Um campanha que infelizmente tem dado certo e desenterrado a barbárie e ideais fascistas que já deveriam ter sido esquecidos há muitas décadas. Engana-se quem pensa que esta onda de ódio e ganância tenha nascido da classe